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Saia sustentável inspirada nos anos

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PROJETO INTEGRADOR

Com bases em pesquisas, este projeto tem como objetivo abordar o que é moda sustentavel com enfase na moda na década de 60, e partir deste, tem como foco compreender e visar a moda da época e sua estética contemporanea e transferi-la, para uma saia e torna-la sustentavel com caracteristicas da decada.

A atividade foi prospota pelo Porfessor Eduardo Macial, para a turma de segundo modelo  de design de Moda da Faculdade enac de Pernambuco.

DÉCADA DE 60 - RESUMO

O início década, foi concretizado pela realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50.

Podemos afirmar que a década de 60, não foi uma, e sim duas décadas. A primeira, de 1960 a 1965, marcada pela inocência e até de lirismo nas manifestações socioculturais, e no âmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos.

Os avanços na medicina, as viagens espaciais, são exemplos de uma era de grande desenvolvimento tecnológico que transmitia uma imagem de modernidade. Essa imagem influenciou não só a moda, mas também o design e a arte que passaria a ter um aspecto mais popular e fugaz.

Quando falamos em moda da década de 60, sem duvidas a primeira coisa que nos vem a mente, são as roupas femininas que passaram por uma grande revolução, aquelas roupas que antes eram totalmente delicadas e femininas, sofreram grandes transformações. Pensar na década de 60 é lembrar também de The Beatles, ditadura militar, inicio movimento hippie e Tropicalismo.

INSPIRAÇÕES PARA A CRIAÇÃO DA SAIA

Minissaia evasê, botões, futurista espacial.

Inspiração 60'
Inspiração 60'
Inspiração 60'
Inspiração 60'
Inspiração 60'
Inspiração 60'
Inspiração 60'

SUSTENTABILIDADE UTILIZADA

A moda sustentável consiste basicamente e utilizar materiais recicláveis ou muito menos agressivos ao meio ambiente do que os tradicionais. Pode ser resumida em quatro pilares:

- Social: a moda que tem uma relação com o indivíduo e se preocupa com toda a cadeia produtiva do pré-consumo, ou seja, quem fez, em que local e sob quais condições;
- Cultural: que tenha ligação com as raízes e origens da peça;
- Ecológico: que busque alternativas de menor impacto negativo no meio ambiente; 
- Econômica: que gere renda e proporcione desenvolvimento local.

Pensado nestes pilares, a escolha foi utilizar algodão orgânico (cru) com tingimento natural.

ALGODÃO ORGANICO (CRU)

A cultura de algodão comum é a maior utilizadora de agrotóxicos do mundo, provocando a intoxicação e morte de milhares de agricultores, peixes, pássaros, insectos e outros animais, além de poluir o solo, o ar e a água. Por outro lado, o algodão biológico/orgânico/cru é cultivado em solo livre de pesticidas e herbicidas, usando métodos de agricultura biológica, produzindo assim tecidos saudáveis sem comprometer a qualidade da nossa água e ar e sem agredir meio ambiente, humanos e animais..

O algodão biológico ou orgânico além de conter as propriedades e características do algodão comum é ainda antialergénico e biodegradável (demora cerca de 3 meses para se decompor na natureza).

CORANTE NATURAL

Por mais que se tente reutilizar cascas ou fazer receitas com restos, como no caso da casca de banana, muitos restos de legumes acabam indo para o lixo. Entretanto, este é um rico material que pode ser reutilizado para a produção de tintas de tecido, as quais são ecológicas e saudáveis.

Usar plantas para tingir roupas não é evidentemente novidade. Porém, o fato não é de poder tingir com plantas, mas de poder tingir com o que se há de mais acessível na cozinha: nossos próprios alimentos! E o mais interessante de tudo isto é que nem precisamos desperdiçar alimentos para tingir, já que o tingimento se dá com seus restos, como sementes, cascas e outras partes não comestíveis. Não tem como ser mais ecológico do que isto!

Os corantes naturais são utilizados pela humanidade há mais de 5.000 anos, atingindo o perfeito domínio das técnicas de sua aplicação entre 1.800 a 1.900, entrando em desuso quando a indústria química sintetizou as primeiras anilinas. Há uma variedade de plantas que podem ser usadas para se produzir corantes vegetais.

O uso de produtos naturais reduz a emissão de efluentes químicos - corantes sintéticos e produtos auxiliares nocivos - melhorando a qualidade de vida e atendendo a crescente demanda de produtos fabricados de acordo às normas e conceitos de preservação ambiental e responsabilidade social.

DURABILIDADE E CONSERVAÇÃO

Ao trabalhar com tintas naturais surgem dúvidas quanto à sua durabilidade e conservação. Dependendo da aplicação, ela terá comportamentos diferentes. 

Com raras exceções, as tintas vegetais são sensíveis à luz e sempre vão perder um pouco da sua cor. São instáveis, por isso se consegue belíssimas cores de flores e frutos, que depois ficam amarronzadas. Portanto, as pinturas feitas com tintas vegetais são frágeis e não devem ficar expostas ao sol. Se não forem tomados os cuidados corretos, pode criar fungos na própria pintura.

Já as tintas de terra não desbotam nunca, mesmo sob um sol forte. Também não apresentam problemas de conservação: nunca criam fungos, nem na pintura, nem na tinta.

PATCHWORK DE RETALHO DE FELTRO

O patchwork é a emenda dos retalhos costurados de forma a formar desenhos, formando a parte de cima do trabalho.

CRIAÇÃO DA SAIA

CROQUIS

croqui
croqui
croqui

MODELO ESCOLHIDO

croqui

CROQUI REFEITO >

FICHA TÉCNICA

PLANO DE CORTE DO TECIDO

MODELAGEM PRONTA PARA CORTE NO ALGODÃO CRU

TINGIMENTO

UTILIZADO CASCAS E RESTOS DE BETERRABAS.

Tingimento natural
Tingimento natural
Tingimento natural
Tingimento natural
Tingimento natural
Tingimento natural
Tingimento natural

PROCEDIMENTO:

Antes de escolher a cor, é preciso saber sobre o procedimento básico. Primeiramente, você vai precisar pesar o tecido para saber a quantidade de restos a serem utilizados. Neste caso, foi utilizado em torno de 6 beterrabas. Não esqueça que quanto mais você colocar, mais forte ficará e que, como é um procedimento caseiro e nem tudo é controlado, a cor final também será uma surpresa, podendo gerar um tom mais ou menos forte. Você também vai precisar de uma panela bem grande, onde você possa colocar a roupa com um espaço bom, aquelas da cozinha da merenda são excelentes. Por fim, um fogão, água potável para ferver, uma colher grande para mexer, um coador e um fixador.

O fixador ajuda a fixar a cor na roupa. Geralmente, usa-se o alúmen de potássio (pedra ume moída), que se vende em qualquer farmácia. Pode ser usado sal como fixador, mas não funciona tão bem,porém você terá em casa. Neste caso foi utilizado o sal.

Lembrando que, por se tratar de um corante natural, a tinta vai desbotar naturalmente com o tempo, o que só aumenta a nossa oportunidade de tingir novamente com uma cor diferente.

Ferver os restos da beterraba. Após coar, deixar em torno de 10 horas de molho o tecido. Secar a sombra e para fixar ainda mais a cor, passar no ferro.

PATCHWORK DE RETALHO DE FELTRO

CUSTOS

MATERIAL DIRETO

  • Tecido Algodão Orgânico / Cru

  • Linhas de costura (corrente)

  • Botões

  • Beterrabas extras

PREÇO UNIDADE

  • R$ 5.60

  • R$ 1.50

  • R$ 0.50

  • R$ 1.00

UNIDADE

  • 2 metros

  • 2 U

  • 6 U

  • 4 U

PREÇO TOTAL

  • R$ 11.20

  • R$ 3.00

  • R$ 6.00

  • R$ 4.00

TOTAL GASTOS R$ 24,20

Obs.: Os demais materiais utilizados foram de acervo pessoal, não houve necessidade de comprar, já que a ideia era ser sustentável.

RESULTADO FINAL = SAIA 4 EM 1

Saia Sustentável - Alessandra Poleti
Saia Sustentável - Alessandra Poleti

GIF ANIMADO

Para mim, literalmete foi um desafio fazer esta saia, principalmente pelo fato de optar fazer só e não saber práticamente a costurar. Quis testar até onde poderia ir e ser capaz.
Gostei muito do resultado, claro que ainda pode melhorar, e muito. Mas ninguém nasce sabendo de tudo.
Estou aprendendo a costurar, então cosidero este o maior desafio deste projeto, pois ainda estou caminhando pelas descidas e subidas mas chegarei na reta em breve ( rsrs). O segundo foi pensar em qual sustentabilidade adotar e como casaria com a década.
A década de 60simplesmente foi a década que eu deveeria ter vivido, foi muito bom entrar de cabeça nessa década e aprender muito mais sobre.

O site fiz para compartilhar mais sobre os dois assuntos, sustentabilidade e anos 60, pois ainda temos poucos sites que falem mais sobre. O projeto vem sendo feito desde o inicio das aulas (Fevereiro). Espero ter alcançado a proposta do desafio e também ter mostrado que podemos sim fazer algo sustentável com pouco.
 

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